Com colaboração da Shipay
O PIX entrou em vigor plenamente em novembro de 2020 e, desde então, se estabeleceu como uma das principais formas de pagamentos.
As transferências e vendas feitas por meio desta forma de pagamento acontecem em tempo real.
Também podem ser feitas a qualquer momento, sem necessidade de intermediários.
Convocamos os CEOs da Shipay, na época do lançamento, Charles Hagler e Luiz Guilherme Coimbra para respondermos as 16 principais perguntas que fizeram sobre o PIX no Google antes do seu lançamento.
Além disso, trouxemos mais algumas questões que foram sendo elucidadas nos últimos anos.
Portanto, se você tem dúvidas sobre o funcionamento do sistema, está no lugar certo! Tire todas as suas dúvidas abaixo.
1. O que é PIX?
Trata-se de um meio de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central que busca facilitar a transferência de valores entre as pessoas.
Como resultado, simplifica o pagamento de contas e o recolhimento de impostos e taxas.
Além das transferências entre pessoas físicas, esse método permite que o usuário faça compras em lojas tanto físicas quanto online.
2. Quem criou o PIX?
O Banco Central foi quem criou o PIX, a partir de uma inspiração em um sistema bancário inglês, como nos contou Charles Hagler neste trecho:
“O PIX foi inspirado no sistema de open banking da Inglaterra. Apesar de servir de inspiração, não há muito como comparar os países porque são realidades diferentes”, explicou, na época do lançamento.
“Na Inglaterra, os players que operacionalizam os pagamentos instantâneos lançaram os seus próprios meios de pagamento instantâneo. Já aqui no Brasil, o Banco Central operacionaliza o sistema e obriga os bancos a entrarem nele, como aconteceu no México, por exemplo”, completou Luiz Guilherme Coimbra.
3. Como funciona o PIX?
“A plataforma é operacionalizada pelo Banco Central e está disponível no formato 24×7 (24 horas por dia, 7 dias por semana), o que possibilita que os pagamentos sejam feitos a qualquer momento”, explicou Hagler.
Coimbra ainda ressalta que as transações ocorrem por meio do BR Code, uma espécie de código padrão do Banco Central.
Assim, é possível pagar contas ou transferir valores abrindo o aplicativo do banco e escaneando o código direto no smartphone, por exemplo.
“Também é possível fazer transferências de valores por meio de chaves. Assim, é só entrar no app do banco, clicar no PIX e digitar uma das chaves (CPF, telefone ou e-mail) que a transação será feita e o valor será direcionado para onde o recebedor deseja receber o valor”, completou Coimbra.
As chaves PIX aumentaram e algumas instituições financeiras oferecem, inclusive, chaves aleatórias, que preservam a privacidade dos dados do usuário.
Atualmente, também há alguns limites nas transferências via PIX com objetivo de trazer mais seguranças e evitar fraudes.
No momento da redação, o valor máximo de transferência durante o dia é de R$ 3.000 e no período noturno é de R$ 1.000.
4. O PIX é seguro?
“Assim como outros meios, o PIX também tem fragilidades e pode ser um prato cheio para criminosos. A principal delas é o problema de erros em transferências, o que acontece com DOC e TED. Os riscos no PIX são os mesmos, e caso o usuário transfira para a conta errada, ele terá dificuldade para estornar o valor transferido”, explicou Hagler.
Hagler ainda acreditava que poderiam surgir novas modalidades de fraudes. Como resultado, as instituições financeiras terão de criar mecanismos de proteção para garantir a segurança das transações.
“Esse problema de erros em transações, a Shipay resolve, já que atuamos com um padrão de QR Code dinâmico, que muda a cada transação, o que traz mais segurança e diminui os riscos de fraudes em transações”, ressaltou Coimbra.
5. Qual a diferença entre o PIX e o TED?
As principais diferenças entre o PIX e o TED são as taxas e a facilidade para fazer uma transação.
“Diferente do TED, em que é preciso colocar todos os dados da conta para onde o valor será transferido, o PIX torna isso possível através do BR Code ou do uso de chaves definidas pelo usuário como CPF, e-mail ou telefone, para fazer a identificação e o envio do dinheiro”, explicou Coimbra.
“Na minha opinião, TED e DOC vão morrer! Para a massa da população, o PIX será uma opção bem mais vantajosa, o que deve diminuir bruscamente os números de TEDs e DOCs realizados no médio prazo. As novas transferências financeiras devem passar a ser feitas pelo PIX, que é bem mais prático”, disse Hagler.
Conforme previu Hagler, já existe uma resolução da Federação Brasileira de Bancos para deixar de oferecer o serviço de DOC e TED, uma vez que a nova funcionalidade atende bem às necessidades dos usuários.
6. Quais são as mudanças no PIX em 2023?
Como citamos anteriormente, uma das mudanças tem a ver com os limites de transferência relacionados aos horários do dia.
Ou seja, se o limite do período diurno é de R$ 3 mil, o usuário pode fazer uma transferência no valor total do limite, desde que respeite o turno.
Também houve uma flexibilização do horário noturno, que antes era obrigatoriamente das 20h às 06h para todos os correntistas.
Agora, o usuário poderá escolher o horário de início do período, entre 20h e 22h.
O objetivo é dar mais segurança e dificultar a ação de criminosos que possam querem aproveitar da vulnerabilidade das vítimas à noite.
Além disso, o Banco Central elevou o limite para as retiradas de dinheiro por meio das modalidades PIX Saque e PIX Troco, que permitem que os usuários façam saques em espécie e recebam dinheiro físico como troco em comércios cadastrados no sistema.
O valor máximo passou de R$ 500 reais para R$ 3 mil durante o dia e de R$ 100 reais para R$ 1.000 no período noturno.
7. Quais os custos e taxas do PIX para empresas?
Atualmente, os bancos estão cobrando tarifas para o uso do PIX para pessoas jurídicas. Para pessoas físicas e microempreendedores individuais, por enquanto, não há taxação prevista.
Os custos e o valor da taxa podem variar de acordo com a instituição financeira utilizada pela empresa, como podemos ler nesta matéria do G1.
O PIX vai ser cobrado?
Há uma dúvida e uma confusão a respeito desse meio de pagamento ser taxado ou não.
O que acontece é que não há cobrança de taxas para transações entre pessoas físicas.
Contudo, para empresas que recebem e/ou pagam via PIX, há sim uma taxa a ser cobrada.
Porém, não são todos os bancos que cobram os PJ, sendo importante consultar as regras de cada instituição.
8. Quais as vantagens o PIX traz para seu comércio?
Os sistemas de pagamento instantâneo como o PIX são uma tendência em todo o mundo pois otimizam os processos de pagamento e recebimento.
Além disso, geram novas oportunidades para as empresas, reduz custos operacionais e dá aos consumidores um maior poder de compra.
Como Hagler previu, o PIX “pegou” no Brasil. As transferências de valores acontecem em tempo real, aumentando a velocidade e o número de pagamentos e transferências no país, além de promover uma inclusão financeira.
9. Como criar um PIX para sua empresa?
Apesar de alguns bancos terem taxas para que empresas utilizem a nova modalidade, ainda assim é vantajoso ter essa opção.
Para oferecer essa forma de pagamento, basta abrir uma conta PJ em uma instituição financeira que ofereça a modalidade.
Ao abrir a conta, basta cadastrar as chaves, que podem ser o próprio CNPJ da empresa, um endereço de e-mail, telefone ou chaves aleatórias.
Com as chaves PIX cadastradas, sua empresa pode gerar QR codes para receber pagamentos de seus clientes ou fornecedores, ou informar uma chave para fazer transferências para outras contas.
Com essa opção, sua empresa pode receber pagamentos 24 horas por dia, todos os dias da semana, inclusive feriados, de forma segura e prática.
10. Como integrar o PIX no meu PDV/ERP?
“O Banco Central vai liberar um API, que permite a integração do PIX com os sistemas de ERP e de caixa no PDV. É possível utilizar a Shipay, solução que leva todas as carteiras digitais para dentro do sistema de caixa para integrar este meio de pagamento a qualquer estabelecimento”, explicou Hagler.
Conforme Hagler antecipou, atualmente essa forma de pagamento pode ser integrada a vários sistemas, facilitando ainda mais a vida de lojistas em geral.
11. PIX como solução de pagamento para o varejo
Coimbra afirmou que as principais vantagens do PIX para varejistas são o fato da transação ser eletrônica, o dinheiro cair na hora e as taxas serem bem menores do que as aplicadas nas vendas por cartão de crédito, por exemplo.
“Utilizando o PIX por meio da solução da Shipay, o varejista pode escolher qualquer carteira digital ou banco para redirecionar os seus pagamentos e não precisará utilizar plaquinha ou smartphone, colocando o sistema direto no PDV dele, o que é bem mais seguro”, completou Hagler.
12. O PIX é rastreável?
Segundo o Banco Central, todas as transações feitas com o PIX ficam registradas no SPI (Sistema de Pagamentos Instantâneos).
Esses dados incluem as informações das contas envolvidas, valores, datas e horários das transações.
Além disso, o Banco Central também disponibiliza um serviço chamado Relatório de Chaves PIX, que permite que os usuários consultem as chaves que cadastraram em suas contas, além de informações das instituições bancárias nas quais as chaves estão vinculadas.
O objetivo é garantir que não exista inconsistência nos dados ou uso não autorizado.
13. É preciso ter conta em banco para fazer PIX?
Sim, tanto sua empresa quanto seus consumidores precisam ter conta em algum banco ou instituição financeira que ofereça essa função.
Além de ser muito mais rápido que outras formas de transferência, a modalidade não tem custos para pessoas físicas.
Oferecer a opção no seu negócio dá ao cliente acesso a mais formas de pagamento, inclusive com opções de PIX parcelado, que aumenta o poder de compra do consumidor.
14. Como abrir uma conta PIX no celular?
Atualmente, a grande maioria dos bancos oferece opções de contas digitais que você pode abrir pelo celular, sem nenhum custo.
Também há a opção de fintechs que permitem a abertura de uma conta para usar o serviço.
Basta baixar o aplicativo da instituição de sua preferência, ativar a opção PIX, cadastrar suas chaves e você já pode utilizar.
15. Como cancelar um PIX?
Em geral, não há como cancelar o PIX de uma forma direta, pois as transações são processadas em questão de segundos, e não existe um botão de cancelamento disponível nas instituições financeiras.
Porém, a depender de algumas situações envolvendo a transferência, é possível solicitar o estorno.
As chaves são variadas e, por vezes, errar apenas um número pode fazer com que o dinheiro vá para outra conta.
Caso isso aconteça e você conheça a pessoa, a devolução pode ser solicitada pelo próprio aplicativo da instituição financeira.
É importante que seja solicitado o estorno o quanto antes, pois se quem recebeu gastar o dinheiro, pode se tornar mais complicada a devolução.
Se a transferência for feita para um desconhecido, acione sua instituição financeira, que entrará em contato com o banco de quem recebeu para informar o engano e solicitar a devolução.
Porém, nesse caso, talvez não ocorra a devolução do valor, uma vez que não há obrigação da instituição financeira em realizar esse processo.
Por fim, se sofrer um golpe, o usuário pode acionar a ferramenta do Banco Central MED (Mecanismo Especial de Devolução) para comunicar a fraude.
Para isso, você deve comunicar seu banco sobre o caso e fazer um Boletim de Ocorrência (BO) em uma delegacia de polícia.
O banco fará um bloqueio preventivo do valor até que o caso seja analisado. Se comprovada a fraude, o valor será devolvido à sua conta e debitado na conta do golpista.
16. Como gerar QR Code PIX?
O processo para gerar um QR Code PIX pode variar de acordo com o aplicativo da sua instituição financeira, mas geralmente segue os seguintes passos:
- Acesse o aplicativo da sua instituição financeira e vá para a seção do PIX;
- Clique em “Receber” ou “Cobrar” e escolha a opção de gerar um QR Code;
- Selecione a sua chave e informe o valor da cobrança (se quiser) e outros dados opcionais, como identificação e descrição;
- O aplicativo vai gerar um QR Code PIX que você pode mostrar ou compartilhar com quem deve te pagar.
A seguir, listamos alguns exemplos de aplicativos que permitem gerar um QR Code nessa função:
- Nubank;
- Mercado Pago;
- Santander;
- Caixa.
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Conclusão
O PIX é uma forma de transferência de dinheiro instantânea e foi implementado pelo Governo Federal em novembro de 2020.
Desde então, tem revolucionado as finanças de pessoas físicas e jurídicas, oferecendo formas de pagamento para aumentar o poder de compra dos consumidores e a receita da sua empresa.
Com um sistema como o Eleve Vendas, você tem ainda mais vantagens para gerenciar os recebimentos da sua empresa, controlar o estoque e ficar em dia com as obrigações fiscais.
Aproveite para conhecer também como organizar a folha de pagamento dos seus colaboradores.
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